Eu sei amar. Mais não sei fugir, nem mesmo fingir. Se eu amo, me dou por inteira, me machuco, me entrego, me arrisco, me corto, me farto, faço loucuras. Portanto por favor, eu te peço não venha me dizer pra ir com calma, ou simplesmente pra eu não ir. Eu vou! Não tenho medo do dia de amanhã, busco viver o agora, o meu presente. Sinto-me com esse direito. Não sei amar pela metade. Não sei gostar mais ou menos. Se você me quer, me aceite. Mais me aceite por inteira. Me leve com você, faça o que tenha vontade. Eu estou permitindo. Tudo isso é uma questão de descoberta, de tocar, sentir, ouvir, gostar, estar. É eu e você ao mesmo tempo. É aceitar. É perceber que hoje estou doce, amanhã talvez amarga. Não importa, eu quero que perceba, eu quero que aceite. Quero que se alimente do melhor que há em mim. E se não der certo, o amor é mesmo assim. Começa do nada. Pode terminar de repente. Ou simplesmente não tem um fim. É esse mistério que une duas almas em apenas uma. No amor não tem regras, nem limites. É tudo uma questão de descoberta nesse universo desconhecido.