terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Esse foi um ano ruim. Esse não foi um ano ruim. Esse na realidade foi o ano que eu fiz por merecer. Foi o ano que eu busquei com base em todos os meus erros e acertos. É claro que nós nunca pensamos, nunca paramos para pensar em como atravessar a rua e dar “oi” para alguém pode simplesmente mudar toda a sua vida. Na verdade, ignoramos isso por saber que toda frustração e toda decepção tem como principal causa, quem somos. Durante esses 11 meses e 19 dias, muitas coisas me aconteceram, na verdade, aconteceram a todos nós. E ainda assim, tenho a audácia de dizer que nada me aconteceu. Será que terminar um relacionamento de 4 anos é nada? Eu sei que não é. Talvez, esse tenha sido o acontecimento chave desse ano, sempre que me falarem sobre esse ano eu irei lembrar de como eu simplesmente terminei em segundos algo que durante anos foi a minha vida. Eu sempre irei lembrar de como eu me descobri melhor longe da minha vida ou melhor, do que eu erroneamente pensava ser a minha vida. Entrar na universidade e ter descoberto um pedaço do paraíso também foi algo que marcou esse ano, afinal não tinha como não marcar. Desde pequena eu sonhava com a minha entrada na universidade, bem, não foi como eu sonhei, mas foi bom. Eu errei quando pensei que fosse acertar e não acertei quando pensei que fosse errar. Na verdade, eu acertei agindo por impulsividade, não medindo as consequências. Sabe aquela coisa clichê de ouvir a voz do seu coração? Pois é. Eu fiz inúmeras outras coisas, que talvez, tenham sido o que hoje eu posso chamar de liberdade. Eu me libertei completamente durante esse ano. Deixei para trás um namorado que há muito tempo havia deixado de ser namorado. Deixei para trás amigos que nunca foram de fato amigos. Deixei memórias, histórias, recordações e tudo aquilo que no momento eu julguei capaz de me fazer parar. Deu certo, eu não parei. Esse foi o ano em que eu menos chorei, talvez eu tenha me descoberto mais forte ao conhecer um pouco mais sobre o ser humano em si ou talvez, eu apenas tenha me tornado mais resistente. Não sei dizer. É difícil parar para pensar em como um ano pode mudar completamente tudo e te fazer ser uma nova pessoa. Ok, eu não sou uma nova pessoa, mas é como se tudo aquilo que fosse velho, fosse ficar aqui nesse ano velho. E de fato será assim. Eu gastei muitas noites durante esse ano lendo rotúlos de cerveja e refletindo sobre a situação de merda na qual eu me encontrava, sendo que na verdade, eu não estava em uma situação de merda. É apenas uma questão de interpretação. Esse ano foi o ano que eu conquistei com base no meu passado sombrio e completamente clichê tudo aquilo que eu pensava que jamais seria algo para mim.  Adolescente, aborrecente até não aguentar mais e no auge dos meus 18 anos, ainda tenho momentos em que me sinto com 16. Talvez, seja assim com todas. Não sei, não sou todas. Mas, sei que dentre as pessoas que eu conheci esse ano, as coisas boas que vivi e tudo aquilo que eu quero sempre para mim, existe também um pouco de tudo o que eu quero esquecer. Prosseguir não é apenas dar um passo na frente do outro, acredito que vá além disso. Não quero matar minha história ou apagar trechos, só não quero ter que carregá-los. Não quero ter de interromper o presente para sanar minha necessidade do passado. Acho que eu nunca me senti tão focada em algo como eu me sinto nesse momento. Acho inclusive, que nunca me senti tão estável como hoje e que isso se prolongue. Adeus ano velho, e que venha um feliz ano novo. Algo que me faça surpreender a mim mesma. E dessa vez, eu irei atravessar a rua e dar um simples “oi”. Irei erguer a cabeça e sorrir frente a dimensão absurda de tudo aquilo que preenche o meu dia. Esse ano não foi um ano ruim, foi na verdade o ano que mais me fez crescer. Pode ser que eu ainda seja pequena, pode ser que os meus pensamentos ainda não caibam nessa sociedade, assim, como pode ser que tudo o que eu faço de fato seja o oposto do esperado, mas no fim não importam os meios, quando o objetivo final é alcançado. Termino esse post incoerente dizendo que foi um enorme prazer ter o desprazer de viver todas as coisas que atualmente desejo esquecer, pensando que um dia será um prazer tê-las vivido e mais do que isso, será um prazer lembrá-las com amigos, ao risos.[
Esse foi um ano ruim. Esse não foi um ano ruim. Esse na realidade foi o ano que eu fiz por merecer. Foi o ano que eu busquei com base em todos os meus erros e acertos. É claro que nós nunca pensamos, nunca paramos para pensar em como atravessar a rua e dar “oi” para alguém pode simplesmente mudar toda a sua vida. Na verdade, ignoramos isso por saber que toda frustração e toda decepção tem como principal causa, quem somos. Durante esses 11 meses e 19 dias muitas coisas me aconteceram, na verdade, aconteceram a todos nós. E ainda assim, tenho a audácia de dizer que nada me aconteceu. Será que terminar um relacionamento de 1 ano e 5 meses nada? Eu sei que não é. Talvez, esse tenha sido o acontecimento chave desse ano, sempre que me falarem sobre esse ano eu irei lembrar de como eu simplesmente terminei em segundos algo que durante anos foi a minha vida. Eu sempre irei lembrar de como eu me descobri melhor longe da minha vida ou melhor, do que eu erroneamente pensava ser a minha vida, afinal não tinha como não marcar. . Eu errei quando pensei que fosse acertar e não acertei quando pensei que fosse errar. Na verdade, eu acertei agindo por impulsividade, não medindo as consequências. Sabe aquela coisa clichê de ouvir a voz do seu coração? Pois é. Eu fiz inúmeras outras coisas, que talvez, tenham sido o que hoje eu posso chamar de liberdade. Eu me libertei completamente durante esse ano. Deixei para trás um namorado que há muito tempo havia deixado de ser namorado. Deixei para trás amigos que nunca foram de fato amigos. Deixei memórias, histórias, recordações e tudo aquilo que no momento eu julguei capaz de me fazer parar. Deu certo, eu não parei. Esse foi o ano em que eu menos chorei, talvez eu tenha me descoberto mais forte ao conhecer um pouco mais sobre o ser humano em si ou talvez, eu apenas tenha me tornado mais resistente. Não sei dizer. É difícil parar para pensar em como um ano pode mudar completamente tudo e te fazer ser uma nova pessoa. Ok, eu não sou uma nova pessoa, mas é como se tudo aquilo que fosse velho, fosse ficar aqui nesse ano velho. E de fato será assim. Eu gastei muitas noites durante esse ano lendo rotúlos de cerveja e refletindo sobre a situação de merda na qual eu me encontrava, sendo que na verdade, eu não estava em uma situação de merda. É apenas uma questão de interpretação. Esse ano foi o ano que eu conquistei com base no meu passado sombrio e completamente clichê tudo aquilo que eu pensava que jamais seria algo para mim.  Adolescente, aborrecente até não aguentar mais e no auge dos meus 18 anos, ainda tenho momentos em que me sinto com 16. Talvez, seja assim com todas. . Algo que me faça surpreender a mim mesma. E dessa vez, eu irei atravessar a rua e dar um simples “oi”. Irei erguer a cabeça e sorrir frente a dimensão absurda de tudo aquilo que preenche o meu dia. Esse ano não foi um ano ruim, foi na verdade o ano que mais me fez crescer. Pode ser que eu ainda seja pequena, pode ser que os meus pensamentos ainda não caibam nessa sociedade, assim, como pode ser que tudo o que eu faço de fato seja o oposto do esperado, mas no fim não importam os meios, quando o objetivo final é alcançado. Termino esse post incoerente dizendo que foi um enorme prazer ter o desprazer de viver todas as coisas que atualmente desejo esquecer, pensando que um dia será um prazer tê-las vivido e mais do que isso, será um prazer lembrá-las com amigos, ao risos.Não sei, não sou todas. Mas, sei que dentre as pessoas que eu conheci esse ano, as coisas boas que vivi e tudo aquilo que eu quero sempre para mim, existe também um pouco de tudo o que eu quero esquecer. Prosseguir não é apenas dar um passo na frente do outro, acredito que vá além disso. Não quero matar minha história ou apagar trechos, só não quero ter que carregá-los. Não quero ter de interromper o presente para sanar minha necessidade do passado. Acho que eu nunca me senti tão focada em algo como eu me sinto nesse momento. Acho inclusive, que nunca me senti tão estável como hoje e que isso se prolongue. Adeus ano velho, e que venha um feliz ano novo

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